Dieta do Rótulo

Dieta do Rótulo é eficiente para quem quer emagrecer
Você costuma ler os rótulos dos alimentos antes de comprá-los? Ou acha difícil interpretar todos aqueles números e informações nutricionais? Pois fique sabendo que se seu objetivo é emagrecer ou controlar o peso, esse hábito pode fazer toda a diferença. Dieta do RótuloUma pesquisa realizada na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, avaliou 12 mil americanos nascidos entre 1957 e 1964. 25% praticavam atividade física e 50% tinham o hábito de ler rótulos. Sabe qual foi o resultado? Os que liam as embalagens emagreceram mais do que os que faziam atividade física e não davam importância para a leitura dos rótulos.

Mas embora seja importante estar atento às “bulas” dos alimentos, não é muito fácil interpretá-las. Por isso, vamos te ajudar a filtrar quais são as informações que realmente devem ser levadas em consideração. “É essencial ler os rótulos dos alimentos para saber quantas calorias têm e assim optar pelo menos calórico. Mas tão importante quanto essa informação, é saber quanto o produto tem de sódio, de gordura saturada e trans”, afirma a nutricionista Adriana Ávila, da clínica Vitay Medicina de Emagrecimento e Estética.

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considera a referência de 2000 calorias/dia na dieta, sendo permitidas as seguintes quantidades diárias dos componentes dos alimentos:

Carboidrato: 300 gramas
Proteína: 75 gramas
Gorduras Totais: 55 gramas
Gordura Saturada: 22 gramas
Fibras Alimentares: 25 gramas
Sódio: 2400 mg
Colesterol: até 300 mg
Gorduras trans: o uso não é recomendado, mas se for feito não deve passar de 2 gramas

Com base nessas informações, é possível saber se a quantidade dos nutrientes dos alimentos que você está consumindo está exagerada ou se está dentro dos padrões estipulados pela ANVISA.

No caso do sódio, por exemplo, o brasileiro consome cerca de 13 gramas de sal por dia, quando, na verdade, o máximo recomendado são 6 gramas. Dessas 6 gramas “permitidas”, devemos considerar que 2 gramas já estão presentes nos alimentos como queijo e leite. As outras 4 gramas de sal (4 colheres de café rasas) são usadas no preparo dos alimentos. Essa quantidade máxima de sal recomendada diariamente equivale às 2400 mg de sódio. Vale lembrar que o consumo excessivo de sódio pode levar ao aumento da pressão arterial.

Segundo a ANVISA, para que um alimento seja considerado rico em sódio, ele deve conter mais do que 480 mg por porção. Alguns exemplos: batata chips (1 pacote de 100g) – 594 mg de sódio; lingüiça (2 unidades de 100g) – 1294 mg de sódio; macarrão instantâneo (1 pacote) – 1760 mg de sódio; sopa instantânea (1 caneca de 200 ml) – 792 mg de sódio. Portanto, a dica é ficar de olho nos alimentos que apresentam quantidade exagerada desse nutriente e optar por aqueles que tenham menos sódio.

Também é importante ficar atento na quantidade de gordura saturada e trans, já que elas podem aumentar o risco de desenvolvimentos de doenças do coração. A saturada é encontrada em frios, embutidos, queijos amarelos, carnes gordas, manteigas, creme de leite. Uma alternativa é investir nas versões light desses alimentos. Já a trans é encontrada em gordura vegetal hidrogenada, margarina dura, torta de massa podre ou folhada, biscoitos recheados doces ou salgados. Esses alimentos devem ser evitados ao máximo.

3 dicas importantes:

1. Confira produtos parecidos e de marcas variadas e escolha a versão que apresente menos teor de açúcar e sal;
2. a média de valor nutricional é feita com base em 100 gramas. Mas é importante conferir se a embalagem do produto corresponde a esse número – pode ter um volume maior ou menor – sendo nesse caso necessário fazer um acerto, tendo sempre em conta a quantidade consumida;
3. prefira alimentos com menos de 400 calorias em cada 100 gramas.

Fonte: Cristiana Arcangeli

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